Hackers se unem e derrubam sites contrários a WikiLeaks
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Hackers se unem e derrubam sites contrários a WikiLeaks
Visa, MasterCard, Sarah Palin, o banco suíço PostFinance... o que eles têm em comum?
Todos se posicionaram, de alguma forma, contra o WikiLeaks e seus vazamentos mordazes.
As bandeiras de cartão de crédito bloquearam as doações ao site, o PostFinance congelou a conta de Julian Assange e Sarah Palin disse que ele deveria ser caçado como um terrorista.
Então, hackers do mundo inteiro se juntaram para derrubar sem grandes dificuldades vários sites anti-WikiLeaks.
A operação, não muito organizada mas com alvos definidos é, para alguns analistas, a primeira cyberguerra em grande escala do mundo.
Mas ninguém sabe exatamente qual é o "inimigo".
O que aconteceu nesta quarta: o site da MasterCard foi tirado do ar no início da tarde por um grupo intitulado “Anonymous”.
Horas depois, uma equipe de hackers criou a “Operation Payback” (operação vingança) e derrubou sem muitas dificuldades o site da Visa.
Um dos documentos vazados hoje mostrava que oficiais americanos faziam lobby na Rússia para que as duas bandeiras de cartão pudessem ser amplamente aceitas naquele país.
Com medo de sofrer retaliações por essa postura e por "facilitar um site fora-da-lei", ambas deixaram de ser forma de pagamento para doações ao Wikileaks - que recebe cerca de US$ 200 mil em doações por ano.
E sofreram ataques.
Durante o dia, o site de Sarah Palin e do senador americano Joe Lieberman, outro que criticou violentamente o WikiLeaks, também foram alvos de ataques.
Sites suecos que tratam dos processos de Assange não passaram ilesos.
Nem todos ataques foram assinados ou alardeado pelos próprios hackers.
Mas isso parece pouco importar no momento: a ideia é mostrar a indignação com o tratamento dado ao site e seu fundador e criar mecanismos para mostrar que, sim, há uma enorme comunidade anônima, voluntariosa e enfurecida por trás do WikiLeaks.
Um rapaz de 22 anos identificado apenas como Coldblood e espécie de porta-voz do grupo disse ao jornal inglês Guardian que considera-se "caótico bom" - contra qualquer forma de reprimir a liberdade irrestrita de expressão na internet.
Ele estava distribuindo as ferramentas para que qualquer um com um computador e acesso a internet pudessem fazer parte dos ataques.
Os ataques em geral seguem o mesmo padrão: um ataque DDoS, que basicamente sobrecarrega os servidores que hospedam o site, inundando-os de informações vindas de vários computadores e redes, de qualquer canto do planeta.
Assim, é praticamente impossível encontrar os culpados e até grandes servidores não aguentam o tranco.
Visa e MasterCard disseram que são apenas problemas de excesso de tráfego, mas nós sabemos bem o que isso significa.
A revolta com o andamento do caso somado a disputa interna de ego entre os hackers deve causar ataques em sites ainda maiores – provavelmente os servidores do site da Interpol e algumas páginas do governo americano já estão sofrendo para manter os sites no ar.
Enquanto Assange é julgado, os protestos seguem de forma virtual, deixando as passeatas físicas de lado, e atingindo diretamente grandes empresas e figuras públicas.
Próximos alvos prováveis? Twitter, por teoricamente censurar a hashtag #Wikilieaks, que teima em não ficar nos trending topics, a Amazon, por se negar a hospedar o site e até o PayPal, que também não está mais entre as formas de doação.
Acompanharemos muito de perto tudo isso.
Fonte: Gizmodo
Re: Hackers se unem e derrubam sites contrários a WikiLeaks
Jornal Nacional.
Marchimelo- Tyrant
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Re: Hackers se unem e derrubam sites contrários a WikiLeaks
Se eu fosse processado por algo grave tipo pedofilia também tentaria desviar a atenção para algo mais grave ainda.
Re: Hackers se unem e derrubam sites contrários a WikiLeaks
Einisraroot escreveu:Se eu fosse processado por algo grave tipo pedofilia também tentaria desviar a atenção para algo mais grave ainda.
Os caras acusaram ele de estupro sem a menor lógica e fundamento.
Para você ver, já emitiram voz de prisão isolada para um simples caso de "estupro" sem nem julgamento.
Sendo que a 1 ano atrás tinha feito a mesma acusação, mas ninguém caiu na balela e desistiram de acusar, só que agora resolveram se lixar para a população e querem prender a qualquer custo.
Ai esse a qualquer custo tem consequências.
Re: Hackers se unem e derrubam sites contrários a WikiLeaks
Sim. Eu li 5 minutos depois de escrever a besteira.
Re: Hackers se unem e derrubam sites contrários a WikiLeaks
13/12/10 escreveu:O perfil AnonOps do Twitter, ligado ao grupo Anonymous, publicou mensagem negando o abandono da "Operation: Payback", que derrubava sites como protesto contra o cerco virtual ao WikiLeaks. Na mensagem, o AnonOps diz que a nova "Operação: Leakspin", que visa inundar canais de comunicação online com os vazamentos do WikiLeaks será feita em paralelo aos ataques de DDoS do "Payback" sem os substituir.
Mas vídeos e imagens divulgados na rede contradizem esta versão, propondo substituição das ações. Isto ocorre pela natureza horizontal, anônima e caótica do "Anonymous", que não tem lideranças ou hierarquia rígidas, e portanto, se dividem facilmente em facções que nem sempre se comunicam ou concordam. "Anonymous" é uma denominação geral para usuários que publicam em fóruns online sem se identificar, nem mesmo com apelidos. A origem do nome re monta ao fórum 4chan, onde posts cujos autores não se identificam são marcados com a expressão "Anonymous".
O ativismo online, também chamado de hacktivismo, tem como marco a "Operation: Payback" (Operação: Troco), que se realizou ataques de DDoS contra sites das associações de gravadoras e estúdios. A iniciativa era uma resposta a ataques semelhantes promovidos pelas entidades contra sites de torrent como o The Pirate Bay. O revide foi promovido nos fóruns online em salas de bate-papo do tipo IRC, onde os moderadores são comumente chamados de Op - daí o nome AnonOps.
Mais recentemente, o "Operation: Payback" voltou sua artilharia contra entidades que promoveram o cerco ao Assange, mas um contra-ataque tirou do ar o servidor de bate-papo onde os ativistas se reuniam. Durante esta dispersão, participantes do grupo se reorganizaram e publicou vídeos e imagens anunciando a "Operation: Leakspin", que propõe inundar canais de conteúdo com vazamentos disfarçados de outro material.
A Geek visitou as salas de bate-papo do grupo, e viu discussões dedicadas tanto à desordem proposta pelo Leakspin quanto à derrubada de sites típicas do Payback. Ainda que longe de vazias, as salas tinham menos participantes que na semana passada, provavelmente em decorrência dos ataques que mantiveram os servidores constantemente fora do ar nos últimos dias.
Os caras não estão lá pra brincadeira.... pra quem leu o texto todo e está moscando, a Wikileaks é um site que revela fatos "hiper-ultra-mega-super-secretos" do governo americano e demais... recebiam mais de 200 mil euros por ano como doações, e então suas contas foram congeladas pelos servidores da Visa, Mastercard, paypal e outros.
O site ainda é acessível pelo IP: http://213.251.145.96/
.........e tem 1885 domínios, todos listados aqui.
Re: Hackers se unem e derrubam sites contrários a WikiLeaks
Hah, eu lembro, pra quem não manjava eles pediam só pra dar um pingcaótico bom
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